Como reduzir a sinistralidade do Plano Saúde da sua Empresa?

Todo gestor de empresa, especialmente aqueles em posições de alta direção, deve estar ciente dos custos que afetam a rentabilidade do negócio. Nesse contexto, o índice de sinistralidade do plano de saúde oferecido aos colaboradores é um dado que merece a atenção desses executivos.

Isso porque ele pode prejudicar ou ajudar a impulsionar a empresa na obtenção de seus resultados financeiros. Portanto, este artigo apresentará uma visão geral sobre a sinistralidade, além de algumas dicas para ajudá-lo a reduzir esse indicador em sua empresa. Confira!

O que é sinistralidade no plano de saúde?

A sinistralidade do plano de saúde empresarial é a relação entre a despesa e a receita de um convênio médico. As operadoras usam o índice de sinistralidade para calcular o reajuste dos valores no momento da renovação do plano.

Portanto, quando a utilização dos serviços de assistência médica ultrapassa o provisionado para o ano vigente, a seguradora pode reajustar os valores para o reequilíbrio financeiro do contrato.

Quais os impactos de um alto índice de sinistralidade no plano de saúde da empresa?

As seguradoras calculam de maneira bastante simples o índice de sinistralidade de um cliente. Somam-se todas as despesas com cada um dos sinistros realizados e divide-se o resultado pelo valor do convênio pago à operadora do plano. Feito isso, multiplica-se esse número por 100 para encontrar a porcentagem da taxa de sinistro.

Caso o percentual obtido com o cálculo acima seja superior a 70 (índice contratual padrão de sinistralidade) para a média dos 12 meses de contrato (período vigente), os valores dos planos poderão ser reajustados. Afinal, a operadora do seguro saúde, como todas as empresas privadas, busca o lucro em suas operações.

Os impactos de um alto índice de sinistralidade são reajustes com percentuais elevados e a possibilidade de não sustentabilidade financeira dos contratos de assistência médica, muitas vezes obrigando as empresas a reduzir a qualidade do benefício para minimizar os custos ou até mesmo inviabilizando a continuidade do contrato.

Quais as melhores ações e práticas para reduzir a sinistralidade?

Existem ações essenciais e efetivas que a empresa pode adotar com o objetivo de controlar a sinistralidade:

Programa de promoção e qualidade de vida
Essa ação visa informar e incentivar a população sobre melhores práticas para melhorar a qualidade de vida. Pessoas mais saudáveis tendem a utilizar menos o seguro saúde e, consequentemente, isso impacta a sinistralidade.

Ações educativas para a utilização do plano
A comunicação é um fator importante para a utilização consciente do plano de saúde. Sendo assim, promover palestras e enviar materiais informativos, com orientações sobre como utilizar o benefício, é fundamental para que o colaborador tenha consciência dos impactos de um uso inadequado.

Utilize planos com coparticipação
Ao adotar essa prática, a empresa educa e colabora para o uso mais consciente do plano, uma vez que essa modalidade prevê uma pequena participação do colaborador nos custos de alguns procedimentos.

Busque ajuda de uma consultoria especializada
Uma consultoria especializada em gestão de benefícios poderá trazer inúmeras melhorias ao seu contrato de saúde. O auxílio de profissionais qualificados e tecnologia específica contribui para uma visão detalhada, com indicadores que ajudam na tomada de decisões corretas.

Outros pontos a destacar são o apoio na elegibilidade de cargos x planos, bem como a colocação do risco na operadora mais compatível, uma vez que o custo assistencial reflete diretamente no resultado da sinistralidade.

Como você conferiu neste post, estar atento ao índice de sinistralidade é fundamental para o gestor que busca otimizar os resultados financeiros da sua empresa.

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